How I met your father - Episode 13 - The he-likes-me guy
Kids,
Antes de vos contar sobre os meus amores primários, onde é que eu ia? A ver se me lembro sem ter de espreitar o episódio 11...
Ah, já sei! Contei-vos da X e do Y, e de como continuo amiga de ambos. Ora então, continuando a viajar pelas minhas memórias, vou contar-vos um dos episódios mais difíceis e desagradáveis deste meu percurso...
Havia, numa das Comunidades Neocatecumenais da Paróquia a que eu pertencia, um "rapaz" mais velho do que eu (atendendo a que eu já era uma jovem adulta, ele já não era propriamente um rapaz, mas é mais simples identificá-lo como tal) que eu conhecia de nome e de vista. Ao contrário dos outros rapazes que mencionei anteriormente, este não tinha nenhum traço que me atraísse (nem olhos, nem sorriso, nem voz, nem nada). Era-me indiferente, no sentido que não despertava nenhum sentimento, nem mau, nem bom.
Como a Eucaristia aos sábados à noite juntava todas as Comunidades da Paróquia, era nessas ocasiões que eu o encontrava. Se me cruzasse com ele na altura do Abraço da Paz (circulávamos livremente pela igreja, e não cumprimentávamos apenas quem estava sentado mais perto de nós), eu cumprimentava-o normalmente, como a qualquer outra pessoa presente.
Havia outra altura da semana em que eu por vezes me cruzava com o rapaz. À sexta-feira à tarde, quando eu estava a chegar à paróquia onde era catequista, estava ele a sair do autocarro, numa paragem que ficava perto da igreja. Sempre o cumprimentei cordialmente, nessas ocasiões.
Lembro-me que por vezes me passava pela cabeça que talvez o rapaz gostasse de mim de uma maneira "especial". Mas como era uma coisa apenas da minha cabeça, não me incomodava nem tirava o sono. O problema começou quando uma rapariga, no meio de uma conversa em que estavam presentes várias pessoas, disse que era óbvio que o tal rapaz gostava de mim, que "saltava à vista". Não sei como é que a conversa foi ali parar, mas não gostei!
O que foi que aconteceu depois? Isso é assunto para outro episódio...