No dia em que isto se passou, levei o Feitiço à médica porque estava cheio de manchas/borbulhas vermelhas, na sola dos pés, desde essa manhã. Diagnóstico: "doença do pé, mão, boca".
O aspeto é mau, dá (alguma) comichão, causa (algum) desconforto e é contagioso, mas de resto... é só deixar passar. Não há nada a fazer.
... mas sinto-me culpada por uma loja perto de minha casa ir fechar. É uma loja onde em tempos comprei muita coisa, mas que não visito há muitos meses. Nunca lá vejo clientes, e agora está com "liquidação total - tudo a 50%". Eu até tenho vontade de lá ir e aproveitar o desconto, se houver alguma coisa que me interesse, mas até me parece mal, por ter deixado, na prática, de ser cliente.
Se vocês fossem os donos da loja (quem lá está é quase sempre a filha), como reagiriam se de repente uma antiga boa cliente, que lá não punha os pés há longos meses, apesar de morar perto e de passar quase todos os dias pela porta da loja, aparecesse? Seria bem-vinda, como qualquer outro cliente desconhecido? Ou seria considerada um "abutre"?
Fui com o Feitiço à pediatra na 2ª feira à tarde. A médica falou num creme para pôr numa ferida que ele tinha no nariz, mas acabei por sair do consultório sem a receita do dito.
A meio do caminho (a pé) para casa, telefonaram-me por causa da receita. Dei meia volta, e o Feitiço reagiu logo:
Varinha: Quem é a mais velha da sala do Feitiço? Vassoura: É a JT. Rogério: Pensava que era o Feitiço! Eu: A JT é a mais velha. O Feitiço é o mais velho. Feitiço, ofendido: Eu não sou velho!
***** Segundo o Rogério, que estava mais perto do Feitiço (eu não estava na mesma divisão), o que ele disse foi: "Eu sou velho!", orgulhoso, como quem diz que é o mais velho, o mais importante dos miúdos todos da sala!
Vi este vídeo no facebook (ainda lá vou de vez em quando...) e achei que merecia - e muito - ser divulgado também aqui (apesar de pouca gente visitar o blogue, os que visitam merecem o melhor!).
Este sonho merecia mesmo uma etiqueta própria: "Pesadelos".
Sonhei que uma pessoa próxima se suicidava, atirando-se de uma janela. E eu pressentia o que ia acontecer, ia atrás para tentar evitar, gritando: "Não! [nome], NÃO!", mas não conseguia impedir e testemunhava a queda (lembro-me inclusive de fazer uma oração rápida durante a mesma) e o estatelar-se no passeio. Foi horrível.
Acordei logo, com o coração aos saltos e uma necessidade de falar com a pessoa em questão e certificar-me (tanto quanto possível) que está bem.
Apetecia-me fazer greve, pois aproveitava para fazer muitas coisas (digo eu, mas depois as horas fugiam-me, que já me conheço, e o aproveitamento era nulo ou quase nulo), leia-se: muitas coisas de trabalho, ideias que não consigo concretizar por falta de tempo, mas que acho que são mesmo "o que faz falta aos meus alunos"... Além disso, dói-me a cabeça (deveria estar a dormir e não ao computador) e estou cansada.
Por outro lado, apesar de haver tantos dias em que parece que o rendimento dos alunos é zero, a ideia de eles perderem um dia de trabalho parece-me gravíssima. É uma idiotice isto, mas não consigo evitar pensar que não posso desperdiçar um segundo. No entanto, os meus queridos alunos (que são mesmo queridos), de 6 anos, não parecem ter a mesma preocupação. Se tivessem, estariam bastante mais calados e atentos, para aprenderem mais e mais depressa...