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Alheia a tudo... ou talvez não!

Blogue da Bruxa Mimi. Marido: Gato Rogério. Filhos: "Vassoura", "Varinha", "Feitiço" e "Magia" (17, 15, 14 e 6 anos).

28.08.15

Fomos ao cinema,...


Bruxa Mimi
... pela primeira vez, todos juntos. Para o Feitiço foi mesmo a primeira ida ao cinema. Fomos ver os Mínimos. Foi divertido, mas quem já tinha visto o anúncio, já tinha visto a essência do filme. Fomos sabendo disso, por isso a desilusão (para mim) não foi grande (creio que os miúdos não ficaram desiludidos. O Rogério - acho - não conseguia deixar de pensar que se esperássemos mais uns tempos víamos o filme muito mais economicamente e mais confortavelmente, em casa.)

A vilã do filme chama-se Scarlet Overkill. Na versão do Feitiço, Scálât Óvquil.

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28.08.15

Saídas da Varinha em casa dos avós bruxos


Bruxa Mimi
[Afinal encontrei a folha com as "saídas" da Varinha, escrita pela minha mãe. Este é, portanto, um post escrito na primeira pessoa, pela Avó Bruxa.]

Diálogo ao pequeno-almoço

- A Matilde pôs 2 fatias de PANRICO fofo branco na torradeira e a Varinha diz logo "Não o transformes, que ele é delicioso"
e eu disse "Tu é que és deliciosa"
e ela "Pois sou, por isso é que sou picada pelos mosquitos".
Depois das torradas feitas, a Matilde disse "Ainda são mais deliciosas" e diz logo a Varinha "Não são, não, são mais horripilosas".
Depois chegou o Papá [o avô Bruxo, claro - nota da Mimi] e fingiu que estava a sorver o leite dela também com uma palhinha e ela disse "Estás a beber o leite imaginário".
Depois de várias graças, eu disse à Varinha "És um grande prato" e ela diz logo de seguida "Não sou, não, sou uma grande panela cheia de piadas".
28.08.15

Sonho #50


Bruxa Mimi
Sonhei que chegava a casa e alguém (que agora não sei quem era, mas que no sonho sabia), com boa vontade mas com péssimo jeito, me tinha "arrumado" o roupeiro. Nada estava no sítio, havia prateleiras vazias, tudo o que antes estava acessível encontrava-se agora escondido, enfim... um caos.

[Nota: o roupeiro precisa realmente de ser arrumado, mas assim não, obrigada!]
27.08.15

2015/2016


Bruxa Mimi
Vassoura

Vai iniciar o 4º ano (começa no dia 4) e já tem o material identificado e os livros plastificados. Palavras a respeito deste próximo ano letivo:

- Quero voltar para a escola e não quero voltar para a escola. Quero voltar para a escola para estar com as minhas amigas, mas não quero voltar para as aulas!

- Ai, o Estudo do Meio... parece muito difícil! A História de Portugal parece muito difícil, o corpo humano parece muito difícil...

(E diz estas coisas quando tem tido sucesso escolar em todas as áreas com alguma facilidade, e sendo uma aluna que gosta de aprender... Que diria se não fosse esse o caso?)


Varinha:

Vai iniciar o 2º ano (começa no dia 4) e já tem o material identificado e os livros plastificados. Palavras a respeito deste próximo ano letivo:

- Não quero ir para o segundo ano. A Vassoura disse que era muito difícil! [Para se desculpar por ter assustado a irmã, a Vassoura disse que também lhe disseram isso antes de começar o 2º ano. Depois assumiu que não tinha sido difícil, porque estava com atenção nas aulas.]


Bruxa Mimi:

Não faz ideia do que vai fazer (das duas opções em jogo)... porque, apesar de lhe terem dado razão no Recurso Hierárquico, ainda não sabe se a vaga a que concorreu lhe vai ser atribuída ou não. E a vaga não é apenas noutra escola, é para ensinar uma disciplina diferente! Não tem praticamente nada pronto, porque não sabe de que vai precisar realmente. Palavras a respeito deste próximo ano letivo:

- Seja qual for o resultado, que possa ser o melhor para mim e que eu dê o meu melhor!
26.08.15

Mini-férias - dia 2 (16-8-2015)


Bruxa Mimi
Acordei e apercebi-me que deixei passar a véspera sem dar os parabéns ao meu afilhado A., apesar de passar o dia com o aniversário na mente. :-(

Lembrei-me do aniversário de uma sobrinha, filha do Mário. (Depois deixei passar o dia sem dizer nada.) :-(((

Síntese: Fátima - Castelo de Ourém - Fátima

Banhos, com adaptação ao sistema do chuveiro e difícil regulação de temperatura. Pequeno-almoço (saboroso e variado) no restaurante do hotel. Excitação ao cubo, por parte dos miúdos! :-)

Depois do pequeno-almoço, fomos à livraria e à loja de artigos religiosos do Santuário e comprámos algumas coisas para nós e algumas para oferecer. Voltámos ao hotel para guardar as coisas e ir  à casa de banho. O Rogério, que se queria confessar antes da Missa, saiu sozinho, pois eu estava "retida" numa "obra demorada". 

Quando fiquei despachada, saí com os três (tive de lhes dizer que os deixava no quarto para que ligassem ao que estava a dizer e saíssem!) e fomos para a Basílica (Missa das 12:30h), chegando lá com alguns minutos de antecedência. O Rogério perguntou-me: "Trouxeste as medalhas para serem benzidas no fim da Missa?". Eu, tonta, tinha-as colocado e deixado na mala de viagem. O Rogério foi ao hotel buscá-las (um querido!).

O Feitiço pôs-se a observar Jesus na cruz (na véspera não lhe chamou particularmente a atenção).


Feitiço: Jesus não tem as letras [INRI]!

Mais tarde, já durante a celebração, observou outro pormenor, que o deixou encantado...

Feitiço: Jesus tem o umbigo à mostra!

Depois da Missa fomos almoçar. Escolhemos um local acessível. Escolhemos hambúrgueres no pão e batatas fritas, para todos. Elas comeram tudo menos algumas batatas, mas terminar o pão com o hambúrguer não foi fácil (especialmente para a Varinha)... O Feitiço só comeu batatas. Deu uma dentada no pão/carne e disse que não gostava. Não houve volta a dar, recusou-se a comer e não comeu (ao almoço). Mas, antes de provar, gostou do pão o suficiente para colocar as "velas" (em número errado quanto aos anos da prima, que ele aliás não sabia que fazia anos):


A seguir ao almoço, seguimos para o Castelo de Ourém. Não tínhamos as coordenadas exatas no GPS, de modo que seguimos as indicações para Ourém e, uma vez lá, seguimos as placas para o castelo. 

O Castelo de Ourém, como aliás todos os castelos que me lembro de visitar, fica no cimo de um monte. O que nem sempre acontece é a estrada ser tão estreita e com tantas curvas apertadas... O Rogério manteve-se do lado direito, mesmo nas curvas piores. Numa dessas curvas, as rodas direitas do carro pisaram o empedrado e o carro patinou. O Rogério fez umas tentativas de resolver o problema, mas não conseguiu. Entretanto, surgiram alguns automóveis, formando-se uma fila. O condutor do carro imediatamente atrás do nosso deu algumas sugestões, ajudando o Rogério a estacionar o carro na berma (onde, aliás, ele deixou o seu). Fizemos o resto do caminho a pé.

Esta fotografia mostra que nem todos os condutores/carros tiveram a mesma dificuldade do que nós:


Mas, vendo a condução de alguns deles (não necessariamente estes aqui estacionados, mas alguns que passaram por nós enquanto estávamos dentro do carro, ainda a tentar subir), pudemos perceber que faziam as curvas apertadas como se fossem largas, isto é, ocupando a faixa da esquerda. Quem sabe, sabe...

Deixo-vos algumas fotografias que tirei (só porque sim)...





Do lado esquerdo do portão do cemitério.
Do lado direito do portão do cemitério.





Fotógrafa: Vassoura.




Antes de regressarmos, a Varinha e a Vassoura comeram um gelado. O Feitiço não comeu porque ainda tinha o pão do almoço para comer (no carro).

Regressados ao "estacionamento", o Rogério disse, relativamente a tirar o carro do sítio: "Não me sinto com coragem". Imediatamente pensei: "É assim que eu me sinto sempre só de pensar em estar sentada ao volante...". Entretanto demos o pão com hambúrguer ao Feitiço, que já não o achou tão mau como à hora do almoço. Acho que toda a gente sabe que "a fome é boa cozinheira"...

Quando o Rogério ligou o carro, para o fazer descer em marcha atrás até ao sítio onde poderia inverter o sentido, eu interiormente quis rezar, mas estava com medo e não consegui pensar em frases coerentes! Só me vinha algo como "Ajuda!". Lembrei-me também de desligar o rádio, para que pudéssemos ouvir, se viesse algum carro do tal sítio onde poderíamos inverter a marcha. 

Quando já estávamos na estrada, no sentido certo, sentimos um grande alívio (eu, pelo menos, senti). Liguei o rádio, para logo a seguir, propor: "Rezamos o terço?". "Acho que sim, é melhor!", respondeu o Rogério.

Quando rezamos o terço no carro, costumamos dizer: "Vamos rezar o terço; quem quiser rezar connosco, reza; quem não quiser, não faz barulho." Dos cinco, sabem quantos se ouvem, enquanto rezamos? Dois. Adivinhem quem...

De volta ao hotel, decidimos experimentar jantar no bar (segundo a lista, que tínhamos no quarto, havia sopa, saladas, sandes, omeletes, fruta... não precisávamos de mais - especialmente tendo em conta o que eles habitualmente comem - ou andavam a comer naqueles dois dias).

No bar, perguntámos sobre a sopa. Pasmem-se, o funcionário sabia de que era a sopa, aliás, as sopas, porque havia mais do que uma. Disse-nos que a de legumes era muito, muito boa. Pedimos duas e dissemos que depois de a provarmos e darmos a provar pediríamos mais, se fosse caso disso. Pedi também uma salada de tomate e queijo para mim (pensando, ingenuamente, que só tinha tomate e queijo). Eu ainda disse ao funcionário, a brincar (ou não) que se a sopa estivesse má, a devolveria... (gato escaldado, de água fria tem medo...)

A sopa era deliciosa e a porção (em tigela) muito generosa. Demos a sopa a provar e a opinião das crianças foi que era parecida com as de casa - boa, portanto. Mas como a dose era mesmo muito generosa, pedimos uma, para dividirmos pelos três. Quando a sopa para eles chegou, fiquei a sentir-me mal, porque já vinha em tigelas e percebi facilmente que, se juntássemos a sopa das três tigelas, daria mais do que uma porção de sopa. Não era essa a minha ideia, não pretendia receber mais pagando o mesmo! Mas também não eram duas porções, de modo que ficou assim. Eles comeram a sopa enquanto viam televisão (RTP2, um espetáculo de circo).

Depois chegou a salada que eu pedi, com tomate, queijo, cenoura, alface, rabanete, rebentos de soja (e não me lembro se mais alguma coisa), num prato cheiíssimo! Mas não se desperdiçou nada, comi tudo. Teria, no entanto, preferido a salada simples com tomate e queijo, pois estava mesmo a apetecer-me! :-)

Já não me lembro o que foi que o Rogério e os miúdos comeram a seguir à sopa (sei que ninguém quis salada), mas recordo-me que cada um de nós comeu uma bola de gelado. Não deixa de ser curioso como é menos arriscado pedir um gelado para cada um do que pedir uma sopa. Se calhar isto acontece porque eu e o Rogério (especialmente eu) sabemos que nunca um gelado de jeito fica por comer...

E assim terminou o segundo dia.
22.08.15

Mini-férias - dia 1 (15-8-2015)


Bruxa Mimi
[Aviso: Estes posts sobre as mini-férias não sairão necessariamente uns atrás dos outros, porque também tenho posts sobre sonhos e outros posts sobre coisas ainda mais antigas para escrever.]

Síntese: Casa - Fátima (santuário) - Mosteiro da Batalha - Fátima (hotel e afins)

Saímos de casa a contar estar em Fátima a tempo da Missa das 11 horas. Durante a viagem rezámos o terço (Mistérios Gozosos). Conseguimos chegar mais do que a horas, entrámos na Basílica da Santíssima Trindade, sentámo-nos junto aos pais do Rogério (eles souberam que íamos a Fátima e combinaram ir também à mesma Missa). Comecei a estranhar haver tão poucas pessoas, especialmente quando já só faltava um minuto para o início. Às 11 horas, começamos a ouvir cânticos... fora da Basílica! O pai do Rogério saíu sem (nos) dizer nada.

Eu e o Rogério olhámos um para o outro: "De certeza que a Missa está a começar no recinto [ao ar livre]. Vamos!".

Dissemos à Avó Gata que nos tínhamos enganado e que a Missa não era na Basílica. Ela aguardou que o Avô Gato fosse ter com ela, mas nós os cinco fomos andando. Assim que saímos, confirmámos que a Missa tinha começado no espaço ao ar livre e avançámos até tão à frente quanto possível, sem ficarmos apertados. Ainda bem que tínhamos os chapéus na cabeça, porque o sol mostrou aquilo que era capaz... eu e o Rogério ficámos com escaldões nos braços e o Rogério também no pescoço. As crianças, talvez porque estavam um bocado na nossa sombra, não ficaram com escaldões (felizmente).

Percebemos que a Missa das 11 horas se realizou ao ar livre e não na Basílica da Santíssima Trindade, como é costume aos sábados, por ser um dia especial (Assunção de Nossa Senhora).

Depois da Missa, fizemos piquenique do mais simples que há: pão (comprado ao pé de casa antes de sairmos) com salsichas (lata aberta na hora), sumo (embalagem de um litro + copos com tampa) e fruta. Despedimo-nos dos avós Gatos, que decidiram ir à Capelinha das Aparições antes de voltarem para sua casa. Fomos também. Chegámos quando estava a começar o terço. Ficámos e rezámos também (Mistérios Gloriosos).

Enchemos os copos com água da fonte, metemo-nos no carro e seguimos para o Mosteiro da Batalha. As crianças, desde que saímos de casa, várias vezes nos disseram: "É agora que vamos para o hotel?". Nesta altura, do dia, nem se fala: "Queremos ir para o hotel. Estamos cansados!". Como nunca tinham estado num hotel, estavam excitadíssimos e só pensavam nisso!

No Mosteiro da Batalha fui tirando algumas fotografias, umas em que aparecíamos, outras sem ninguém pensava eu que tinha tirado algumas fotografias, mas não - nem com a máquina fotográfica, nem com o telemóvel. O Rogério tirou fotografias. Podia pedir-lhe que me transferisse algumas, mas não vale a pena, acho eu. Quem quiser conhecer o mosteiro, ou revê-lo, se já o conhecer, pode pesquisar na Internet - de certeza que fica bem servido.

Posso, no entanto, mostrar-vos os bilhetes:

Crianças até aos 12 anos (os nossos três): 0,00 €
Eu + Rogério: 6,00 €
Preços em:
http://www.mosteirobatalha.pt/pt/index.php?s=white&pid=206&identificador=bt24_pt

Ao pé do Mosteiro da Batalha havia uma feira e enquanto lá estávamos, ouvimos ensaios de uma qualquer banda que iria tocar. 

Varinha: Não gosto da música.
Rogério: É Jazz.
Varinha: Jasmine?!?

:-)

O Rogério ainda colocou a hipótese de irmos à dita feira, mas eu vetei a ideia. Estávamos todos cansados, a mim doía-me a cabeça e os meus pés estavam massacrados (estava com umas sandálias que tanto me permitem caminhar um dia inteiro confortavelmente, como me magoam inexplicavelmente); para além disso, ainda tínhamos de voltar para Fátima e ir para o hotel. Se o hotel fosse perto da feira, daria para lá irmos noutro dia... como não era, tivemos de "passar".

Regressámos a Fátima, fizemos o check-in, com os miúdos "em pulgas" por finalmente estarem num hotel, fomos ao quarto e voltámos a sair para irmos comer. Como tínhamos fruta e pão que nos sobraram do almoço, decidimos comê-los, para que não se estragassem, antes de comer o que quer que viéssemos a comer. Para não comermos no quarto do hotel, sentámo-nos num banco de rua a comer a banana, os pêssegos e o pão.

Varinha: Parecemos uns pobrezinhos...
[houve conversa à volta disto, só que já não me lembro do que foi dito, só recordo o "pontapé de saída"]

Depois andámos à procura de um sítio para comer uma sopa e algo mais (tipo sandes mista). Chegámos a entrar num sítio, de onde saímos por não haver lugar sentado para os cinco. O sítio onde realmente comemos deixou muito a desejar. É pena não ter fixado que sítio era, para ter certeza que lá não voltava (noutro ano, que este ano a memória estava fresca e não corremos esse risco)...

Quando entrámos, estava uma pessoa a acabar de ser atendida e mais ninguém. Entretanto chegou um outro senhor que foi atendido antes de nós (a funcionária simplesmente lhe perguntou o que queria, assumindo, talvez porque ele estava mais perto do balcão, que ele tinha chegado primeiro). O senhor acabou por nos pedir desculpa, porque sabia que tínhamos chegado mais cedo. Por aí não houve problema. 

Quando fomos atendidos, perguntámos se tinham sopa. Tinham. Perguntámos de que era. "Ah, não sei, acho que é de legumes." - foi a resposta. Mandámos vir cinco sopas. Sentámo-nos. Esperámos, esperámos e esperámos mais um pouco. A seguir, voltámos a esperar. Quando já nos tinham praxado com a espera necessária a um bom atendimento, lá nos trouxeram a sopa. Tinha um aspeto duvidoso e um cheiro tão esquisito, que eu sinceramente achei que a sopa já devia ter visto melhores dias (uns bons dias antes). Para além disso, estava quentíssima. O Rogério foi o primeiro a provar e disse que a sopa estava boa, a Varinha e a Vassoura fizeram uma fita desgraçada e pouca sopa comeram (quase nada), eu comi a minha sopa toda (habituei-me ao sabor, muito estranho de início) e o Feitiço comeu a sopa dele toda. O resto das sopas das meninas foi comido por mim e pelo Gato. Depois pedimos duas sandes mistas, mas elas pouco quiseram do pão também.

Esta experiência com as sopas serviu-nos de emenda: nunca mais pedimos sopa para os cinco logo à partida...

Voltando ao hotel, apanhámos uma chuva miudinha. E assim se passou o primeiro dia.

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