Este. Tão comprido é, que me parece que no inverno ainda o estaremos a atravessar. Sugestões? Anyone? Já experimentámos a sugestão que a Matilde aplicou à filha mais velha: em vez de cortar a quantidade de água à noite, aumentou-a, para que a criança sentisse a bexiga tão cheia que a vontade de ir à casa de banho se tornasse evidente. Funcionou e não demorou muito tempo. No caso do Feitiço, serviu para ele dormir numa "piscina" maior. Atualmente, já perdi a vergonha e arranjei uma espécie de suborno gigantesco. Em teoria, funciona - o Feitiço quer muito acordar seco para receber o que está combinado -, mas, na prática, o resultado tem sido o mesmo. Há sempre a hipótese de deixar a coisa andar, dando tempo ao tempo. Como eu costumo dizer, não há de casar e ainda fazer xixi na cama... Só que, se no verão a coisa é chata, mas se resolve facilmente, no inverno complica-se...
Com um título destes, duvido que adivinhem o que aí vem... Conversa ao almoço, hoje. Feitiço: Ainda há reis. Vassoura: Claro que há, até estivemos num país onde havia reis*. Feitiço: E ainda há piratas, mas num país muito, muito longe! Eu: Há piratas no nosso país! Feitiço: Há? Eu: Sim, só que são piratas informáticos. Varinha: O que é isso? Vassoura: São piratas dos computadores ou assim. Feitiço: Na Linguaterra.** Vassoura: Deve ser a terra das línguas! *É daquelas coisas que já saberiam se os posts sobre as férias não estivessem em processo de formação... **Inglaterra, claro.
Depois do pequeno-almoço: Eu: Lavaram os dentes? Vassoura: Lavei, mas vou lavar outra vez. Eu: Humm... Se tivesses lavado, vinhas "à inspeção", não ias lavar "outra vez". Vassoura, num sorriso verdadeiramente amarelo: Âh-âh-âh... Depois lavou os dentes e foi aprovada na inspeção...
... mas não agora. Desculpem, inúmeros leitores deste blogue, e, sobretudo, desculpa, Filhote Pato, a quem eu disse, por mensagem no Whatsapp, que tinha (e tenho mesmo) grandes textos para escrever e que "estava a ver" se os escrevia...
Como já disse no post anterior, hoje vou (vamos, eu e o Rogério) a um casamento. É o meu costume, de 30 em 30 anos... Estou a brincar, ao escrever "é o costume", claro, mas há 30 anos fui realmente a um casamento! Foi o primeiro casamento a que fui e ainda me lembro muito bem de tudo (tinha 13 anos).
Parabéns à Mafalda* e ao marido, que hoje fazem 30 anos de casados!
Mas hoje é dia de primeira vez de uma coisa: vou a um casamento e decidi ir de unhas pintadas. Quando casei, levava as unhas pintadas, mas com verniz incolor - apenas o brilho dava para notar a pintura. Hoje as minhas unhas vão pintadas de azul turquesa... O Rogério, ao ver, teve a seguinte reação: - Azul?!? Agh! Como se eu não me sentisse E.T. o suficiente... Por outro lado, a Vassoura e a Varinha adoraram, delirarando com o facto de pela primeira vez me verem de unhas pintadas.
A luz ao fundo do túnel está fraquinha, fraquinha... Quando eu acordo, vou logo ao quarto do Feitiço para, se ele estiver seco, o levar a fazer xixi, contribuindo para que não se estrague tudo nas últimas horas de sono. Quer eu acorde às 6:55h, às 6:39, ou às 5:35h (horas dos últimos dias), o resultado é o mesmo: Feitiço a dormir em cama molhada. :-(
Fomos à praia. Em casa, o Feitiço ainda não tinha tomado banho e estava no sofá. Eu disse-lhe para ir para a banheira e para me chamar quando lá estivesse. Demorando, como de costume, a obedecer, quando finalmente saiu de onde estava veio para ao pé de mim (que estava sentada numa cadeira, na sala) e deu-me um beijo nas costas. Eu: Feitiço, eu disse-te para ires para a banheira, não para vires para trás de mim. Feitiço: Não sou eu, sou a Vassoura! Eu ri-me. Feitiço [com voz de falsete]: Sou mesmo eu, a Vassoura, mas estou a fazer voz diferente! Eu, pondo um braço para trás para lhe tocar: Deixa cá ver se tens pipi ou pilinha... Feitiço, descendo da cadeira: Pipi! Risos de ambos.