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Alheia a tudo... ou talvez não!

Blogue da Bruxa Mimi. Marido: Gato Rogério. Filhos: "Vassoura", "Varinha", "Feitiço" e "Magia" (17, 15, 14 e 6 anos).

04.07.17

A razão do preço da maçã reineta


Bruxa Mimi

Eu gosto muito de maçã reineta, mas por vezes estou meses sem comer nenhuma. Ultimamente tenho comprado duas ou três de cada vez. Nas primeiras vezes, confesso que não olhei para o preço, pois pensei: "É maçã, não há de ser muito cara"!

 

Enganei-me. Na mercearia ao pé da minha casa, pelo menos, as maçãs reinetas são substancialmente mais caras do que as outras maçãs.

 

Em conversa com a Vassoura sobre esta questão do preço, descobrimos a razão:

 

A maçã reineta é, do rei, neta, ou seja, é neta do rei.

Sendo da realeza, não é de admirar que seja cara! 

 

[P.S. - Eu tenho plena noção de que se trata de uma piada seca. Mas só podia, pois uma piada molhada poderia estragar-me o computador. Sim, acabei de escrever outra. Eu sou assim.]

03.07.17

Guilty pleasure #1


Bruxa Mimi

Esta nova tag vai servir para contar aqueles pequenos gestos ou hábitos que só realizo se estiver sozinha ou, quanto muito, em casa (ou noutro local onde esteja muito à vontade, pela companhia). Uns destes guilty pleasures são mais aceitáveis do que outros, mas acho que a opinião acerca da gravidade de cada um varia muito de pessoa para pessoa.

 

O número um desta tag vai para:

 

  • ao almoço ou ao jantar, pegar no pão* com a mão (há quem use o garfo) e usá-lo para aproveitar o molho delicioso que ficou no prato (e que seria um desperdício deitar fora). 

*Em casa, uso tostas em substituição do pão, porque congelamos o pão quando o compramos.

 

Alguém partilha deste guilty pleasure?

02.07.17

Experiência de babywearing - marsúpio, sling, pano


Bruxa Mimi

Quando a Vassoura nasceu, comprámos um marsúpio da Chicco para eu utilizar quando fosse com ela de transportes públicos (eu não conduzo). Utilizei-o sem dificuldade, mas... ficava sempre com dores nas costas. Só anos mais tarde percebi porquê (explico depois). 

Resultado de imagem para marsúpio chicco 

[Retirei esta imagem da net, em vez de fotografar

o meu marsúpio. Foi mais rápido assim.]

 

Quando a Varinha nasceu, voltei a utilizar o marsúpio para ir com ela às vacinas, por exemplo, se fosse sozinha de transportes. As dores nas costas continuavam, mas era mais fácil do que carregar o carrinho de bebé escadas acima e escadas abaixo no metro!

 

Entretanto fui ouvindo falar de slings e panos, mas pareciam difíceis de utilizar.

 

Após o nascimento do Feitiço, quando iniciei as aulas de recuperação pós-parto, no mesmo sítio onde agora as faço, comecei a perceber o funcionamento dos slings e ponderei comprar um, sabendo que me ajudariam a usá-lo, ao início. Mas lembrei-me do marsúpio que já tinha e comentei aquilo das dores nas costas. Disseram-me que não era suposto ficar com dores e propuseram-me que levasse o marsúpio para ver qual seria o problema (se, por exemplo, era eu que não o estava a colocar da melhor maneira).

 

Levei o marsúpio e coloquei o Feitiço nele, tal como sabia. A instrutora identificou o problema: o marsúpio era para pessoas maiores do que eu, pois, mesmo na posição mais apertada, que era a que eu estava a usar, o rabinho do bebé ficava abaixo da linha do umbigo, provocando um esforço demasiado grande nas costas. Regra a não esquecer, para quem quer transportar o bebé à frente, ficando com as mãos livres: o rabo do bebé não deve ficar abaixo da linha do umbigo (mas pode ficar acima dessa linha, em especial quando o bebé ainda é muito pequeno).

 

Decidi então comprar um sling, tendo sido ajudada na escolha do que se adaptava ao meu tamanho. No entanto, não dei muito uso ao sling, pois o Feitiço não se mostrou muito fã. Acho que a minha falta de jeito ou confiança não ajudou.

 Resultado de imagem para sling bebe como fazer

[Também retirei da net. Esta elegante mãe não sou eu

e @ bebé não é tão linda como a Magia!]

 

Na gravidez da Magia, recordando-me que o marsúpio não era para o meu tamanho (e tendo também aprendido que ficar apoiado nos genitais, com as pernas completamente penduradas, não era a melhor opção para a postura do bebé) e que não me dera muito bem com o sling, comecei a namorar a ideia de arranjar um pano, sabendo que tinha quem soubesse ensinar-me a usá-lo.

 

Ora, não há coincidências... A madrinha da Varinha, que é a minha melhor amiga, como já aqui disse várias vezes, manda-me um dia uma mensagem a dizer "Estava a pensar oferecer-te um pano para transportares a Magia quando nascer. O que achas?". Escusado será dizer que a minha resposta foi um "Acho uma ótima ideia!" entusiasmado. 

 

Recebi o pano doze dias depois de a Magia ter nascido, numa segunda-feira.

 

Na terça-feira, uma amiga que é especialista em "babywearing" (como mãe e por formação) ensinou-me as voltas necessárias, e os truques para ver se a bebé estava bem colocada: para além de o rabinho da Magia (no meu caso) ter de ficar acima da linha do meu umbigo, as pernas dela têm de formar um M (sendo as extremidades superiores do M formadas pelos joelhos e o centro inferior do M formado pelo rabinho) e o topo da cabeça dela tem de estar à distância de um beijinho meu, sem me esforçar para o dar. Adoro o pormenor do beijinho. É tão bom dar beijinhos à Magia, que é uma dica muito fácil de lembrar!

 

Na quarta-feira, levei a Magia no pano ao hospital, para fazer o rastreio auditivo (para quem não sabe, é um exame muito simples que todos os bebés devem fazer e que, quando não é realizado antes da alta hospitalar, fica logo marcado). Nem precisei de tirar a Magia do pano para lhe fazerem o rastreio, o que foi ótimo, porque ela tinha adormecido instantes depois de a colocar no pano e ainda estava a dormir.

 

Quando cheguei a casa, sem problemas, constatei que já não conseguia dar o beijinho sem esforço. Não se assustem! A bebé não esteve em perigo de cair! Deu foi para perceber que devia apertar mais o pano, antes de colocar a bebé, uma vez que ele tem elasticidade. 

 

Na segunda vez que usei o pano, também para levar a Magia ao hospital (desta vez para fazer um ecocardiograma por causa da questão detetada durante a gravidez), a minha técnica já estava melhor e tem vindo a melhorar de cada vez - já há várias utilizações que o beijinho é sempre sem esforço! 

baby_no_pano.jpg

[Esta não retirei da net, por isso as caras estão tapadas...

Tinha acabado de chegar da ginástica de recuperação pós-parto.]

 

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