Mesmo quem não leu nenhum livro, nem viu nenhum filme do Harry Potter, há de certamente reconhecer, no título do post, o nome da Escola de Magia e Feitiçaria que o mesmo frequentou, depois de ter recebido, aos 11 anos, uma carta a indicar que tinha sido admitido. Afinal, a única que se intitula "Alheia a tudo" sou eu, não é verdade?
A Vassoura leu a coleção do Harry Potter durante o verão. Os sete livros foram-lhe emprestados pelas primas, filhas da minha irmã Margarida, e devolvidos antes das férias terminarem. Já depois das aulas começarem, a Vassoura apresentou o primeiro livro, nas aulas de Português (foi preciso arranjar um exemplar para ela ler um excerto na aula - obrigada, amiga S.) e leu o oitavo livro, emprestado, desta vez, por uma colega de turma.
A Vassoura leu o Harry Potter em português. Eu li em inglês, também emprestados e de seguida, do primeiro ao quinto, no verão em que este foi publicado (2003). Comprei o sexto e o sétimo porque, como entretanto já era fã, não quis esperar para ler. Quando a Vassoura leu a coleção em português, eu pedi emprestados os livros que não tinha à minha irmã Mafalda e reli os sete. O oitavo, de que falei aqui, tenho apenas há uns dias e li-o na noite em que o Rogério o trouxe para casa.
Bem, este post é sobre a Vassoura e o Harry Potter e eu estou a dispersar-me (embora tudo o que escrevi contextualize o que vem a seguir). O que quero partilhar é uma conversa que se passou quando a Vassoura não tinha ainda lido o oitavo livro e precisava do primeiro por causa da apresentação na aula de Português. Eu gravei no telemóvel a conversa, enquanto me lembrava dela ao pormenor. Encontrei a gravação e percebi que ainda não tinha escrito o post sobre isso... até agora!
Vassoura [em tom de lamento]: Ah, mamã, eu quero voltar a ler os livros do Harry Potter!
Eu: Ah, 'tá bem, mas nós não os temos; sabes que eu só tenho alguns em inglês, em português nós não temos.
Vassoura: Mas, mas é que eu já nem me lembro como é que é o feitiço de abrir a porta!
Eu: Alohomora.
Vassoura: Vês, mamã? Já nem me lembrava!
Eu: Então e por que é que precisas, por que é que havias de precisar de saber? Quer dizer, eu por acaso lembro-me, mas... qual é o problema de não te lembrares? Não... - achas por acaso que és uma feiticeira?
Vassoura: Eu ainda não fiz 11 anos, mamã, nunca se sabe - se calhar vou receber uma carta!
[Gargalhadas de ambas]
Eu: Olha, é difícil que recebas uma carta de Hogwarts quando Hogwarts não existe, não é?
Nota: a minha balança é analógica e muito básica, por isso as pesagens, quando não são "quilos certos" ou "quilos e meio", são arredondadas para "x,25 kg" ou "x,75 kg". É impossível dizer, no primeiro caso, se se trata de 200, 320 ou 410 g além do quilo certo ou, no segundo, sabendo que é mais do 500 g, se se trata de 590, 730 ou 800 g...
Ainda por cima facilmente fica descalibrada. A fotografia mostra que o ponteiro
não está no centro do zero - apesar de eu ter tentado pô-lo!
... a roupa com sopa e/ou fruta, que, como todos ou quase todos (menin@s mimad@s cuja mãe trata da roupa, a exceção é para vos incluir) sabemos, deixam nódoas difíceis de tirar, sobretudo se não forem "atacadas" logo (e nem sempre dá para o fazer):
deixá-l@ apenas com a fralda enquanto lhe damos a comida
T R U Q U E I N F A L Í V E L ! ! !
Este truque espetacular não dá quaisquer garantias, no entanto, acerca do estado da vossa roupa durante a atividade de alimentar a cria.
Ao ler o texto, lembrei-me da única entrevista de emprego a que fui e escrevi isso num comentário. O P.A. perguntou se foi boa ou má. A resposta: não tenho certeza...
[Eu comecei a trabalhar num colégio sem ir propriamente a uma entrevista. Foi uma professora da ESE que fez a ligação entre nós (não era só eu) e o colégio. Fomos lá conhecer o espaço e conversar, mas o lugar já era nosso. Não conta como entrevista de emprego.]
No segundo ano em que estive nesse colégio, decidi que não queria continuar a trabalhar lá. Candidatei-me, como habitualmente, a um lugar na Escola Pública, mas os resultados do concurso só saíam meses mais tarde. Então, sabendo de uma vaga num colégio muito mais perto de minha casa, enviei o meu currículo e fui chamada para uma entrevista. A tal que eu não sei bem classificar.
A entrevista correu bem até certo ponto. Até eu dizer que tinha concorrido para o Estado, mas que certamente não entraria, e me perguntarem: "Então e se entrar, o que é que faz? Fica aqui ou vai para o Estado?" e eu hesitar na resposta... Claro que não me voltaram a chamar!
Então, o que é que vocês acham? Correu mal, não foi? Mimi = totó (se ser honesto é ser totó)
Mas...
Na verdade, eu não me dei mal, porque consegui um lugar (de quadro) na Escola Pública.