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Alheia a tudo... ou talvez não!

Blogue da Bruxa Mimi. Marido: Gato Rogério. Filhos: "Vassoura", "Varinha", "Feitiço" e "Magia" (17, 15, 14 e 6 anos).

29.08.19

Férias - aproxima-se o fim...

... ou não chegaram a começar?


Bruxa Mimi

Não tive grandes férias. Com isto não quero dizer que não fiz grandes viagens (que não fiz) ou que não fui para um hotel ou afins e fiquei de papo para o ar (que não fui).

Quero sobretudo dizer que mentalmente não desliguei (ou pouco desliguei) e que me sinto exausta.

Perspetivas fantásticas para o novo ano... 

27.08.19

A linguagem da Magia

delicia-me


Bruxa Mimi

A Magia está naquela idade da plena malandrice (em que olha para nós com um sorriso de esguelha antes de fazer alguma coisa que sabe que não pode ou não deve fazer), mas que é, tirando esse pequeno pormenor, uma delícia. Sobretudo ao nível da linguagem. Como todas as crianças nesta fase, diz mal muitas palavras (vou ter saudades disto, mais tarde), mas já não se inibe de dizer o que lhe vem à cabeça, isto é, não se limita a falar para pedir alguma coisa, para repetir alguma coisa (por sugestão nossa), ou para responder a uma pergunta específica ("Que fruta queres?", por exemplo). 

Põe os bonecos a falar, dá(-nos) ordens ("Põe a cadeira ali!")...

Algumas das palavras que diz mal, assim de repente, são:

tocas - costas

cocas - cócegas

pêco - pêssego

pufavô - por favor

obigada - obrigada

pimas - primas

más - mais

auí - ali

cadeia - cadeira

uuz - luz

queo - quero

aqueua - aquela

uindo, uinda - lindo, linda

... e muitas outras, está claro. 

Aquilo, no entanto, que mais me encanta na linguagem da Magia, atualmente, é o uso adequado de alguns pronomes demonstrativos. Vou dar-vos um exemplo.

Na casa de banho onde temos o mudador (que é onde a colocamos para mudar a fralda, mas também para a vestir e secar com a toalha após o banho), há dois interruptores. Um acende/apaga uma luz por cima do lavatório, o outro acende/apaga duas outras luzes. Quando vou preparar a Magia para ir para a cama (sesta ou noite), acendo apenas a luz por cima do lavatório, para ajudar a entrar em "modo cama". Quase sempre a Magia comenta a ausência das outras luzes.

Magia, apontando para as luzes apagadas: Más uuz!

Eu: Não vou acender mais luzes.

Magia, apontando para a que está acesa: É só aqueua?

Eu: Sim.

 

Mais difícil parece ser a aplicação dos "pares" de pronomes seguintes: eu/tu, meu/teu (sem contar com a confusão entre meu/minha).

Se perguntar...

- Quem é a Magia?,

responde...

- Eu!

Mas insiste que uma coisa dela é "teu" (porque eu lhe digo: "É teu!") e não "meu", apesar de eu dizer para dizer "O casaco [por exemplo] é meu." Convenhamos que não é fácil - eu vi-me grega para explicar isto, agora mesmo!!! 

21.08.19

A viagem da Vassoura

(update)


Bruxa Mimi

O Tio Gato telefonou a perguntar se estava tudo bem com a Vassoura.

Eu disse que sim.

Ele disse que tinha vindo ao blogue, mas que não estava atualizado, que eu tinha ficado na parte da viagem de comboio

Eu disse que tinha pensado escrever a contar que a Vassoura e a Matilde já tinham chegado a casa, mas que achara que isso não interessava a ninguém.

Pelos vistos, estava enganada. Então, repito o que ainda agora escrevi: 

A Vassoura já está em casa da Matilde, desde ontem (claro). Dormiu lindamente no quarto da Matildinha e está feliz e contente. Ah, e alegre e bem-disposta também! 

20.08.19

A viagem da Vassoura

(ou como as entranhas andam às voltas)


Bruxa Mimi

Já algumas vezes li posts de mães a referir a angústia que sentiam quando os filhotes saíam pela primeira vez (ou não) com a escolinha, num passeio, ou com a escola, numa pomposa visita de estudo. Quase sempre reconheciam que não tinham razão para estar assim, que iria ser uma boa experiência para os filhos, etc. e tal, mas que não conseguiam evitar.

Ao ler os referidos posts, sentia-me um bocado E.T.. Já tinha passado por isso e nunca tinha dado a devida importância, nunca tinha sentido angústia, confiava nos adultos que acompanhavam o(s) meu(s) rebento(s) , confiava que tudo correria bem, sentia-me tranquila. Senti-me tranquila inclusive quando foram com a escola num dia de manhã cedo e regressaram ao fim do dia seguinte (a Vassoura já por duas vezes, a Varinha uma vez). Seria pior mãe por isso?

Hoje percebi (comecei a perceber ontem, na realidade) que não sou imune a esta questão dos filhos fora do alcance das asas. É só uma questão de distância e tipo de viagem...

A Vassoura está neste momento num avião, sozinha (sem contar com a tripulação e os restantes passageiros - vocês percebem o que eu quero dizer com "sozinha"). Vai ter com a Matilde, o Matildo, a Matildinha e o Matildinho. E enquanto não chegar, sã e salva, às mãos da Matilde*, eu tenho as entranhas às voltas. Ontem à noite, a meio do jantar, foi quando me caiu a ficha: de repente, parecia que ia ter uma reunião de pais (a estas é que eu devia ser totalmente imune e não sou, infelizmente!) - começou a doer-me a barriga, com cólicas, e descarreguei algo a cuja descrição vos poupo.

Dormi mais ou menos bem - acordei várias vezes para ver as horas (parte má) e adormeci no instante seguinte (parte boa).

Ao tocar o despertador, o Rogério e eu parecíamos uns autómatos: nem mais um segundo ficámos deitados. Rezámos, como habitualmente, e foi muito rapidamente que o Rogério e pouco depois a Vassoura ficaram prontos para sair. Eu fiquei em casa com a restante família, toda a dormir, menos eu, que, em casa, fui acompanhando o que se passava no aeroporto.

Relativamente à hora que tínhamos pensado, não houve qualquer atraso (nem a sair de casa, nem a chegar ao aeroporto), mas... pensámos mal. A Vassoura esteve quase a perder o avião! Quando o painel dizia "última chamada" para o voo dela, ainda não estava no local de embarque e, como estava sozinha, nós (o Rogério, no aeroporto; eu, em casa) não podíamos fazer nada para a ajudar. Ela chegou mesmo a escrever "Vou perder [o avião]" no meu telemóvel antigo que, nestes dias, se tornou o dela, com um número novo.

Bem, a verdade é que apanhou o avião, que está neste momento no ar, e que as minhas entranhas estão a dar-me um momento de relativo descanso.

Aprendizagem do dia: independemente da hora do voo, do número de passageiros, de ter ou não feito check-in online, de ter ou não bagagem de porão, chegar duas horas antes ao aeroporto é uma excelente ideia! Antes à seca, no local de embarque, do que em stress, a caminhar para lá! 

 

 

*A quem é que eu quero enganar? Só ficarei verdadeiramente descansada quando a Vassoura me chegar novamente às mãos!

 

15.08.19

Afilhado

maior e vacinado!


Bruxa Mimi

Como sabem (se não sabem, a informação está por baixo do título do blogue), sou mãe (mother) de três raparigas e um rapaz. O rapaz é o terceiro.

O que muitos não sabem é que sou igualmente madrinha (godmother) de três raparigas e um rapaz, e que o rapaz é igualmente o terceiro!

Hoje o meu afilhado faz anos. Mas não faz um número qualquer - faz dezoito anos!  

Muitos parabéns, querido António!

Muitos parabéns, compadres queridos!

12.08.19

Em Palmela, bom vento...

... e bom casamento!


Bruxa Mimi

Ontem, eu, o Rogério e a Magia fomos ao casamento de uma prima em segundo grau (da parte do Gato). A Vassoura, a Varinha e o Feitiço ficaram em casa dos Avós Bruxos, felizes por mais uma oportunidade de estarem com as bem-amadas primas (do ponto de vista deles, os avós e os tios são secundários).

A cerimónia, civil, foi no Castelo de Palmela. A vista era lindíssima, mas estava tanto vento que eu por várias vezes me senti a Marilyn Monroe... e vim de lá bastante constipada (do género de acordar a meio da noite para me assoar). A Magia portou-se bem q.b., lançando charme sobre quem com ela interagia. Quis dar voltas e mais voltas ao sítio onde estávamos, no que foi quase sempre acompanhada pelo Rogério, que não tinha complexos de Marilyn Monroe, e tinha um fato completo, mais indicado às condições atmosféricas do que o meu vestido (mesmo quando vesti um casaquinho de malha e uma écharpe por cima).

Para além dos noivos e de alguns familiares dos mesmos, reconheci duas caras: a de uma senhora, atriz, cujo nome me veio logo à cabeça, apesar de não ser capaz de indicar uma única "coisa" que tenha visto com ela (A sério! Estranho, não?), e a de uma miúda, que diria que também é atriz, mas que não sei se a terei mesmo visto, ou se a estarei a confundir com alguém parecido. (Hoje já passei demasiado tempo a tentar descobrir quem é a rapariga, sem sucesso. Devia ter perguntado o nome dela quando me ocorreu fazê-lo, ontem... Não vou chatear os "pombinhos" com essa pergunta, hoje!)

Para o caso de haver alguém curioso acerca da minha toilette, informo que levei o mesmo vestido que no ano passado*(quando fui convidada para um casamento dois dias antes do mesmo), com a mesma écharpe (desnecessária no ano passado, exceto dentro da Igreja), as mesmas sandálias, o mesmo colar e brincos de pérolas e o mesmo chapéu (eu não aguento estar ao sol sem chapéu, e teria sempre de proteger a cabeça, mas este, ao menos, fica-me bem e fica bem com o vestido em questão). Cabelo: lavado e penteado em casa, como habitualmente. Maquilhagem: zero, como habitualmente. Fotos deste belo ensemble? Não há (aqui)... sorry!

Relativamente à Magia, tinha pensado vestir-lhe um vestido muito giro e fresco, emprestado pela tia Matilde (era da Matildinha), mas a temperatura e o vento anunciados levaram a que optasse por outra roupa, muito simples e mais prática (umas calças azuis clarinhas e uma camisa às riscas azuis, com mangas largas a partir de meio do braço, mais ou menos). O único cuidado que tive foi colocar-lhe nos pés os sapatos que têm bom aspeto (ao contrário das sandálias que utiliza quase todos os dias e que já estão muito sofridas).

M_Monroe.jpg

* Ao escrever "o mesmo", pode parecer que no ano passado (ou há três anos) mostrei fotografias do vestido, mas não mostrei. Não há necessidade de irem ao post do ano passado, se só lá forem por causa da roupa.

06.08.19

Momento de loucura

Ou decisão acertada?


Bruxa Mimi

Há quatro meses que, nas poucas vezes que vinha ao blogue, via o aviso: "Este template não está otimizado para dispositivos móveis" [ou algo do género].

Não me preocupei muito com isso, porque pouca gente me visita, no total, e, dessa pouca gente, a maior parte lê o que escrevo a partir de um desktop.

Mas hoje o aviso levou-me a repensar a vida aqui no Bairro e a recordar que "quem te[me] avisa, teu[meu] amigo é" e que talvez não fosse assim tão má ideia e... pimbas! Mudei de template. Não desgosto do resultado, por acaso, embora não o sinta ainda como verdadeiramente meu. Lá chegarei... com o tempo.

Qual é a vossa opinião? 

"Escrevam palavras mágicas", não se acanhem!