4º lugar!
"Eu é que sou a mãe mais horrível do mundo!
Eis as evidências:
… sou capaz de comer primeiro o pequeno-almoço e só depois tirar o mais novo (de três anos) da cama, mesmo sabendo que ele está acordado;
… quando a mais velha (de seis anos) acaba de jantar e quer companhia até à casa‑de‑banho, por causa “do escuro”, eu digo-lhe para acender todas as luzes do caminho e ir sozinha;
… e quando o pai a acompanha nessa altura, eu penso: “Assim nunca mais cresce!”
… insisto que os legos (que são muitos) estejam organizados nas diferentes caixas, porque, quando não estão, dão(-me) muito mais trabalho a encontrar peças específicas para uma construção;
… quando não gostam da comida, não lhes ofereço manjar alternativo;
… às vezes leio as histórias a uma velocidade olímpica, antes de irem para a cama, para que vão o mais depressa possível;
… faço questão de torturar os meus filhos com idas ao teatro;
… e, para cúmulo, quando digo aos meus filhos que lhes vou dar um beijinho, induzo‑os em falsas conceções numéricas, pois dou‑lhes sempre mais do que um!"