A minha primeira e única entrevista de emprego
O P.A. escreveu um texto humorístico de uma seriedade a toda a prova acerca da semelhança entre uma entrevista de emprego e um blind date.
Ao ler o texto, lembrei-me da única entrevista de emprego a que fui e escrevi isso num comentário. O P.A. perguntou se foi boa ou má. A resposta: não tenho certeza...
[Eu comecei a trabalhar num colégio sem ir propriamente a uma entrevista. Foi uma professora da ESE que fez a ligação entre nós (não era só eu) e o colégio. Fomos lá conhecer o espaço e conversar, mas o lugar já era nosso. Não conta como entrevista de emprego.]
No segundo ano em que estive nesse colégio, decidi que não queria continuar a trabalhar lá. Candidatei-me, como habitualmente, a um lugar na Escola Pública, mas os resultados do concurso só saíam meses mais tarde. Então, sabendo de uma vaga num colégio muito mais perto de minha casa, enviei o meu currículo e fui chamada para uma entrevista. A tal que eu não sei bem classificar.
A entrevista correu bem até certo ponto. Até eu dizer que tinha concorrido para o Estado, mas que certamente não entraria, e me perguntarem: "Então e se entrar, o que é que faz? Fica aqui ou vai para o Estado?" e eu hesitar na resposta... Claro que não me voltaram a chamar!
Então, o que é que vocês acham? Correu mal, não foi? Mimi = totó (se ser honesto é ser totó)
Mas...
Na verdade, eu não me dei mal, porque consegui um lugar (de quadro) na Escola Pública.