Desafio "Berra-me baixo" #1
Eu fiquei a conhecer o desafio, se não me falha a memória, ao ler este post do "Quando for grande quero ser mãe", ia o mês de março a meio. A forma como a Teresa escreveu (e escreve - o seu é um dos blogues que visito "todo o santo dia") encantou-me e despertou em mim curiosidade de saber mais, porque eu sou uma berrona de primeira categoria (com os meus filhos também, sim, mas sobretudo com os meus alunos) e queria tanto, mas tanto, deixar de ser!
Poderia ter aderido ao desafio na hora, mas não quis dar a cara (ou o nome fictício) sem primeiro fazer a experiência levemente, sem compromisso perante terceiros (não que achasse que iria ser julgada por falhar, mas...).
Comecei então (ainda em março e desde essa altura) a tentar uma nova abordagem e percebi que funcionava (quando me lembrava) ir ao pé dos meus filhos e falar-lhes ao ouvido, em vez de, sem sair de onde estava, berrar para fazerem o que queria que fizessem. Não demorei muito tempo a ter reação por parte da Vassoura. Perguntou-me: "Por que é que tu agora falas assim ao ouvido?" Respondi: "Em vez de gritar? Porquê? Achas mal?". "Não, não!", respondeu ela.
Gostava mesmo de deixar este vício de berrar como se não houvesse alternativa. Em casa e na escola (ao regressar ao ativo). Sei que na escola o desafio será maior, porque serão muito mais crianças, mas não será (não é!) impossível! Eu vou conseguir!