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Alheia a tudo... ou talvez não!

Blogue da Bruxa Mimi. Marido: Gato Rogério. Filhos: "Vassoura", "Varinha", "Feitiço" e "Magia" (17, 15, 14 e 6 anos).

11.10.16

Eu não gosto de me meter em confusões


Bruxa Mimi
Mas ainda assim vou falar de táxis e afins.

Raramente ando de táxi. Muito, muito raramente. Até hoje, este ano andei cinco vezes de táxi, se não me engano (mais do que pensava!). Nas duas primeiras vezes partilhei o táxi (ida e volta) com colegas, entre a sede do agrupamento de escolas (saímos de uma reunião) e a igreja onde decorria a Missa por alma de uma familiar de uma outra colega. Na terceira e quarta vezes partilhei o táxi novamente com colegas, para ir e regressar ao local de uma formação. Na quinta vez não partilhei o táxi e utilizei-o para conseguir chegar a horas à celebração do casamento de uma jovem que conheço desde que nasceu. Depois de uma reunião de manhã que se prolongou até mais que horas de almoço, se tivesse ido de transportes coletivos não teria chegado a horas.

Quando ando de táxi sozinha, a partir de casa, peço um táxi pelo telefone e anoto o número da viatura que me é indicado. Desço (moro num prédio) à hora combinada e, quando um táxi se aproxima, verifico se tem o número que foi indicado, para que não haja um "chico-esperto" a aproveitar-se da viagem de outro. Foi um motorista de táxi que me disse que fazia muito bem em confirmar o número, por aquela razão. Assim, qualquer coisa que se passasse teria forma de identificar o automóvel e consequentemente o motorista que prestara o serviço.

Quando fui ao tal casamento, telefonei a pedir um táxi e, depois de me darem o número do táxi, disseram-me que podia ir para a porta, que ele "já ia". Desci e, realmente, apareceu um táxi, mas, quando me aproximei, vi que o número não correspondia. Devo ter feito uma cara desconfiada, pois o motorista reagiu perguntando-me se era a Mimi. Eu disse que sim e entrei no carro, admirada, e falei na questão do número. O motorista disse-me que podia acontecer não aparecer a viatura indicada, se o motorista da dita cuja estivesse, por exemplo, fora do carro e não ouvisse a chamada. Mas, acrescentou, apontando para um écran preso ao tablier, que só o motorista a quem fosse entregue o serviço teria a morada de partida lá escrita - e saberia o nome dado no telefonema.

Em nenhuma das viagens que fiz achei que me tivesse sido prestado um mau serviço.

Quanto à UBER e companhia, nunca utilizei. Ao que parece, é necessário um Smartphone e eu não tenho tal coisa.