How I met your father - Episode 5
Kids,
Ainda se lembram onde íamos?
Eu estava com a minha melhor amiga na casa de uma "tia emprestada" dela e, de lá, telefonei, corajosamente, para o rapaz de quem (ainda) gostava, perguntando-lhe se poderia passar em casa dele naquele que era o último dia do ano (ou penúltimo, esse pormenor já não sei). Ele disse que sim.
Os pais da minha amiga deixaram-me à frente da casa do rapaz. Toquei à campainha. Não sei quem me abriu a porta de casa dele (bem, primeiro tiveram que abrir o portão, já que a casa era uma vivenda com quintal), mas rapidamente ele apareceu e indicou-me o caminho para o seu quarto, onde pudemos conversar à vontade.
Resumindo a conversa (que não foi de certeza muito curta, porque eu devo ter contado tudo com muitos pormenores, à boa maneira da Mimi), eu contei ao rapaz que tinha começado a gostar dele pouco depois de o conhecer e durante os dois anos em que frequentámos a mesma escola, que ainda pensava muito nele, e que, estando um ano novo prestes a começar, queria saber se valia a pena continuar a investir emocionalmente no sentimento que nutria por ele ou se era preferível esquecê-lo. Ele foi muito correto na forma como reagiu: disse que admirava a minha coragem ao expôr-me daquela maneira, mas que, da sua parte, só havia amizade por mim, nada mais. Eu agradeci a sua sinceridade. Ele acompanhou-me à porta. Despedimo-nos e eu saí.
Para mim, não se tratou de coragem. Eu precisava daquela resposta para seguir em frente! E posso dizer-vos que preferi mil vezes estar na pele de quem gosta e não é retribuído, do que na pele de quem é objeto de amor que não retribui. Mas sobre isso falarei mais tarde...