Música antiga e música moderna...
... segundo o Feitiço.
O Feitiço aproximou-se de mim, enquanto escrevia mais uns posts da surpresa que vos estou a preparar, e, escutando os cânticos, iniciou um diálogo que infelizmente não conseguirei transmitir fielmente, apesar de tentar.
Feitiço: És tu que estás a fazer a música?
Eu: Não, a música está a tocar.
Feitiço: Mas estás a escrever a canção?
Eu: Não, eu estou a escrever outra coisa enquanto oiço os cânticos.
Feitiço: Pesquisaste no computador?
Eu [mostrando-lhe a página com a Playlist]: Comecei a ouvir o número 1 e agora já vai no número 10, vês? Quando terminar, logo decido se oiço outra vez, ou não.
O Feitiço afastou-se um pouco, entrando na casa de banho para lavar os dentes. Entretanto, o último cântico terminou e a lista recomeçou a tocar, sem "ordem" minha. Nem pensei em parar, pois encarei o automatismo da lista como um convite a continuar a escutar (e a cantar uns bocadinhos). Após ouvir um bocado do primeiro cântico, o Feitiço saiu da casa de banho para me dizer:
Feitiço: Esta é horrível. Não gosto nada.
Eu: Eu gosto.
O Feitiço reentrou na casa de banho, saindo no segundo cântico:
Feitiço: Esta é mil vezes melhor!
Feitiço: Estas canções parecem [do tempo] dos reis!
Eu: São cânticos relacionados com Deus e Jesus.
Feitiço: Ah! Por isso é que são assim! Naquele tempo não havia as coisas modernas para fazer música!
E, contente com a sua "descoberta", que explicava o tipo de música, o Feitiço saiu do meu quarto!