Nariz na porta ou "Who's the Boss?"
Enganei-me em relação ao tempo para rezar de fugida.
Desta vez, pelos vistos, saí ainda mais tarde, pois quando cheguei à igreja já estava fechada (embora eu tenha pensado, ao chegar, que tinham fechado uns minutos mais cedo, ao olhar para o relógio do telemóvel vi que já eram 13:01 horas).
Fiquei um bocado desiludida, confesso, mas decidi aproveitar para ler o boletim paroquial que está afixado na vitrine. Estava neste processo quando se aproximou um carro [a porta fica mesmo a dar para a rua, que é de pouco movimento] e parou ao pé de mim. Era o prior que o conduzia. Perguntou-me "se precisava de alguma coisa do prior". Respondi de uma forma atrapalhada que vinha falar com o "Boss". Sim, perceberam bem, queria referir-me a Jesus e saíu-me "Boss". Podia ter dito "Chefe" que a vergonha seria a mesma... O prior insistiu se não havia nada que pudesse fazer. Eu respondi que se rezasse por mim ajudaria. Ele disse que sim (depois de me ter ouvido chamar "Boss" a Jesus, deve ter pensado que eu bem precisava!) e seguiu o seu caminho. Eu continuei a ler o boletim.
Algumas citações do Papa Francisco depois, regressei à escola. Adivinham o que aconteceu no caminho?
Sim, choveu. Uma chuva miudinha, daquelas que abençoa casamentos... e professoras nervosas com reuniões. :-)