Uma família de Caná?... Nós?!? #2
Para começar, há que contextualizar. Retirei o texto que se segue do post "Família de Caná", do blogue amigo e de referência (para mim e para muita gente): "Uma Família Católica".
REFLEXÃO...
Pensando nas Cinco Pedrinhas, vejo que:
1 - Na nossa família fazemos a consagração a Nossa Senhora (rezamos com outra oração) mas, em família, fazemo-lo apenas à noite, e não no arranque do dia. De manhã, só eu e o Rogério a rezamos.
2 - Nunca fizemos a adoração eucarística em família e, eu pelo menos, só a faço muito poucas vezes ao ano - longe, muito longe, de ser uma prática frequente. Confissão mensal? Nem por isso, embora a frequência tenha vindo - muito lentamente - a aumentar, ou seja, os intervalos entre confissões a diminuir (falo por mim). O Rogério sabe de si. Da Vassoura sei que se confessou duas vezes.
Isto tudo para dizer que não temos o hábito de nos organizarmos em família para irmos ao Sacramento da Reconciliação todos juntos. Acho que há aquela parte dos escrúpulos: "Então eu vou dizer a alguém que tem de se confessar? Vou marcar (impor) um dia para isso? Parece pouco ético, pouco cristão. Ao fazer isto não estou a julgar aquela pessoa - neste caso o(s) meu(s) familiar(es)?" Bem, para estas questões há uma resposta simples: "O justo peca sete vezes ao dia.", logo, todos pecamos... Marcar um dia é equivalente a mandar as crianças arrumar o quarto - se eu esperasse que elas se decidissem, mais valia esperar sentada!
3 - OK, esta já está! (Ver aqui.)
4 - Tentamos, eu e o Rogério, rezar o terço todos os dias (nem sempre o fazemos). Em família, só rezamos ao fim de semana.
5 - Não me parece que estejamos ao serviço, neste sentido. Ponto.
CONCLUSÃO...
Por estas razões, acho que a Teresa Power se precipitou, de facto. Nós (ainda) não somos uma Família de Caná. Mas somos talvez uma Família de Caná em construção...
Antes de eu publicar este post, a Teresa deixou comentários no post anterior, que decidi incluir neste:
Olha lá, Bruxa Mimi, quem arrasta pianos de 300kg por causa de um Canto de Oração, chama-se o quê?
e
pode-se ser Família de Caná e nem sequer o saber, como é o caso da Bruxa Mimi...
:-)
Mas ela também escreveu:
As Famílias de Caná (...) têm cinco pontos muito concretos de vida de fé, as Cinco Pedrinhas (...)
... e é por isso que mantenho a minha conclusão. (Apesar de ter escrito que me rendia, Teresa!)
Para terminar este post que já vai muuuuito longo, volto a citar o post da Teresa, que na sua parte final inclui um convite:
"Quem quiser experimentar esta forma de ser Igreja poderá contactar a Família Power, enviando um e-mail para ntpower@sapo.pt, dirigido a Teresa Power e tendo como Assunto “Famílias de Caná”."